Xerife Leproso

Depois de ser campeão Mundial e jogar em grandes equipes, Ricardo Rocha chegou ao Newell’s em 1997 depois de ser indicado para o clube por um amigo. A torcida leprosa lembra e adora até hoje o defensor, que passou um pouco de sua experiência para a garotada do time, entre eles o Heinze, Samuel e Guiñazu.

RICARDO ROCHA E MARADONA ANTES DO JOGO. FOTO/ARQUIVO PESSOAL

Newell’s Brasil_ Como surgiu à possibilidade de jogar no Newell’s? A recepção da torcida foi boa?

Ricardo Rocha_ O presidente se interessou por meu jeito de jogar, fui oferecido por um amigo chamado Hugo Promanzio. E a torcida me recebeu incrivelmente bem.

Depois de jogar em grandes times, como foi jogar no futebol argentino?

Foi diferente, porque eu sabia que o futebol argentino era tão apaixonado, mas eu não sabia que era tanto.

Deu muitos conselhos para o Heinze e o Samuel?

Eu sempre tive essa mania de dar conselhos, e com eles não foi diferente, sempre quis passar minha experiência e historia de vida. Eles eram bons ouvintes e assimilaram muito que eu disse se tornaram líderes assim como o Guiñazu que também foi da minha época.

Qual foi o momento que te marcou mais jogando pelo Newell’s?

O momento mais marcante foi na estréia, fiz o gol e senti aquela paixão toda da torcida. Dali em diante me entreguei pro clube.

Recorte de jornal sobre a estréia de Ricardo Rocha pelo Newell’s.